quatorze de agosto de dois mil e seis - casa quatro - vitória
E neste ponto de dúvida em que me encontro, fico em uma perna só, cantando e bebendo como um decadente na mais irrecuperável alegria. Neste ponto, vou cambaleando em curtos ataques de passos tortos e pulinhos de euforia. Na madrugada de gelo e poucos postes. Um bando de bêbados rezando para que o dia não amanheça mais, para que a mesma alegria não os deixe na cara do sol. Eu, mesmo duvidando, paro a noite com um grito e prolongo sua frialdade com outra dose de conhaque. Os bêbados gritam em homenagem ao tempo multiplicado: milagre!
j. gauche
j. gauche
5 Comentários:
Às quarta-feira, 30 agosto, 2006 ,
Sil disse...
Adorei o texto!!! Sempre quero uma máquina de parar o tempo, para parar o tempo, não acabar a noite, mas ele sempre insiste em amanhecer...
Beijos!!!
Às sexta-feira, 01 setembro, 2006 ,
bia de barros disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Às sexta-feira, 01 setembro, 2006 ,
bia de barros disse...
Eu não devia te dizer
mas essa lua
mas esse conhaque
botam a gente comovido como o diabo.
Drummond- Poema de sete faces.
Gostei do texto; te revelas sensível e perceptivo.
Um brinde à loucura, e muito grata pelo comentário.
Às quarta-feira, 06 setembro, 2006 ,
FLORA disse...
Outro texto maravilhoso...Também gostei mais do texto dos porcos, mas não perdeu o brilho e a pitada de loucura que traz depois da leitura...Beijos
Às domingo, 24 setembro, 2006 ,
Anônimo disse...
duasetrintaesete
madrugada
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