trinta de janeiro de dois mil e oito - tabuazeiro
É que o amor nunca é visto no lugar de onde ele nunca sai. E só quando ele sai é que se faz, então, do tamanho exato para matar qualquer um. Por isso o amor está sempre querendo ir embora. Para ser visto com dor, bem de longe. Para se sentir chorado e sofrido. E ser querido como ele nunca é quando não se deixa faltar. Mas é também que amor se cansa. E perde até a vontade de ser querido. Perde a vaidade da paixão. Perde o luxo da beleza. Deita-se nas coisas simples e dorme com Deus, sonhando com o diabo. Passa dias sem ser visto. Mesmo estando sempre espalhado sobre todas as coisas. Mas se qualquer um duvida se ele ainda está ali, ele não tarda em lhe ferver o corpo.
2 Comentários:
Às quarta-feira, 30 janeiro, 2008 , Unknown disse...
O problema é se Deus resolver atender aos pensamentos e derepente o que parecia ser calmo e para sempre, vira uma paixão intensa mas que se vive só.
Como dizia Vinícuis de Moraes: para viver um grande amor é preciso ter cuidado...
Às quarta-feira, 30 janeiro, 2008 , Anônimo disse...
É tudo sexu!
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial