vinte e um de janeiro de dois mil e sete - praia da costa
O que será que o homem perde dentro de si que o traga como um buraco para o lado mais escuro de si mesmo? O que é que se perde? O que se passa? Horas e horas bebidas por esse ralo íntimo; dias inteiros de olhos no nada, voltados para dentro, boiando numa piscina interna, olhando a massa de água que o separa do fundo. A vontade morta, encolhida em seu sono mal dormido. Mas nada de silêncio, de frescor ou coisa que o valha. Só essa falha nas bases tragando tudo. Trazendo para baixo o mundo que antes pairava. Mas antes quando? Quem se lembra? Quem se lembra de quando teve, pela última vez, os pés no chão?
1 Comentários:
Às sexta-feira, 13 julho, 2007 , Bianca Borges disse...
Gostei muito.
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