vinte e quatro de agosto de dois mil e sete – tabuazeiro – vitória
Estou preso à palavra cruel. A palavra que no Sérgio Sampaio foi isso tudo no fim. Isso tudo que está em todo lugar a toda hora. Isso que leva e traz e faz e desfaz. Isso é mesmo cruel. É um triturador sutil. É uma pancadaria constante. Um morde e sopra que ninguém larga. E isso também impera ao lado de Deus e do tempo. Faz rir quem fez chorar, depois chorar quem fez chorar, depois todo mundo ri. Estou preso ao prazer da palavra. Ao prazer do que nela cabe. À beleza do cruel desgaste. Desse cruel jeito de ir.