22 maio, 2007
21 maio, 2007
making of do feliz - vinte e um de maio de dois mil e sete - casa alta
08 maio, 2007
Oito de maio de dois mil e sete – praia da costa
Esses vermezinhos ainda me perseguem com suas asinhas de fazer barulho. A casa cheira à água evaporada do banheiro lavado a pouco. Carambolas maduras jogam um monte de amarelo no chão da sala e eu estou bêbado de tanto fumar. Um dia eu rirei, penso meio morto na janela. Mas no impossível de toda desgraça acontecendo até no vento, na hora em que se é acertado... Vou à geladeira e encho meu copo outra vez. Em alguns dias, filosofo sozinho na cozinha, a vida é realmente boa, mas não hoje, e não hoje há muito tempo.
Sete de maio de dois mil e sete – praia da costa
No contra-peso, no outro lado da mesma linha, no lado mais distante da luz do sol, a idéia de um lugar mais leve. Os carros ruindo a ponte pela manhã e o cheiro do sal lavando os pulmões, dormem do mesmo lado que eu. Mas no fundo, é a linha que me cabe mais. A reta cheia de sumidouros, o caminho cravado de pontos de fuga, a estrada que me deságua, isto sim é mais eu que qualquer lado.